
Obesidade infantil: como tratar o problema?
Texto Sthéfany Alves
A obesidade infantil atinge cada vez mais crianças, no entanto é possível mudar a alimentação e rotina do seu filho com a ajuda de profissionais adequados e força de vontade. Confira!
Videogames, televisões, computadores… São muito os atrativos para as crianças de hoje em dia, cada vez mais ligadas à tecnologia. As brincadeiras que levavam os pequenos para correrem como caça ao tesouro, pique e esconde-esconde deram lugar ao mundo virtual cheio de teclas e sedentarismo. Sem contar que, para eles, não existe nada melhor do que sanduíche, refrigerante, sorvete e brigadeiro para acompanhar as tardes em frente ao computador, não é ?!
Não é um problema apenas estético. A obesidade infantil pode elevar os níveis de colesterol, triglicérides, glicemia, além de diminuir a autoestima da criança, a qual pode sofrer bullying e outros tipos de preconceito no colégio. A atenção dos pais deve ser redobrada durante a infância, pois é nessa época que ocorre o aumento do número de células de gordura.
“É preciso dar atenção ao peso, à rotina de alimentação e aos exercícios físicos desde os primeiros anos de idade. Entretanto, os pais têm que dar exemplos para que a alimentação não seja algo imposto à criança. Eles precisam comer bem para os filhos comerem bem. É necessário que a família como um todo mude seus hábitos alimentares”, explicou a nutricionista Suzy Almeida.
Diagnóstico
O primeiro sinal de que a criança está ganhando peso muito rapidamente é a perda gradativa de roupas, vontade de comer ininterrupta e falta de vontade de fazer atividades físicas. Primeiramente, é preciso que os pais consultem um pediatra que fará uma avaliação prévia.
Provavelmente, o pediatra encaminhará a criança para um endocrinologista que fará exames hormonais, a fim de verificar um possível problema glandular. Também é válido levar a criança a um psicólogo, com o intuito de identificar algum problema emocional que explique a alimentação incorreta.
O auxílio de profissionais é o principal para o diagnóstico e tratamento da obesidade infantil. Realizar dietas sem consentimento de uma nutricionista, medicar a criança ou qualquer outra atitude do tipo pode trazer ainda mais problemas. Lembre-se: obesidade é uma doença e deve ser tratada como tal.
Tratamento
Com ajuda dos profissionais adequados (nutricionistas, pediatras e psicólogos) é definida uma dieta para a criança, na qual não precisa existir sofrimento, apenas reeducação alimentar. Para além disso, é importante abandonar o sedentarismo e fazer com que a criança se exercite, seja correndo com os amigos, seja nadando, dançando, enfim! As opções são inúmeras, lembrando que devem ser adequadas às limitações da criança.
Alimentação saudável, criatividade e apoio são os pilares fundamentais para tratar a obesidade infantil e preservar a saúde das crianças.